História
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Durante sua existência, o clube já teve o prazer de receber todas as entidades empresariais de formação e reciclagem de vigilantes do Estado de São Paulo, onde foram ministrados todos os cursos essenciais para o aprimoramento desses profissionais.
O clube CRAS, ou Clube Escola como também era conhecido, foi um ícone e referência dentre os clubes de tiro do Estado.
Nos anos 80 foi instrumento das principais forças policiais em cursos de aperfeiçoamento no manuseio de armas de repetição, semiautomáticas e automáticas.
Vários cursos eram aplicados para os grupos operacionais e de formação, a exemplo da ACADEPOL, GARRA, GOE E COE, consistentes em Policiais Militares e Policiais Civis. Aliás, não se pode deixar de mencionar que a Guarda Municipal da cidade de Embu-Guaçu, e até mesmo de outros municípios, igualmente fizeram parte da história do CRAS, realizando vários cursos que eram aplicados por seus próprios instrutores ou por auxílio do professor Godoy, como também era chamado.
Dentre o tiro esportivo, o clube CRAS teve seu papel fundamental na participação de várias etapas de Torneios e campeonatos que foram realizados ali. Porque colaborava com as Confederações e Federações, dispunha de grande área de competição, com a vantagem primordial de ser um clube aberto (ao ar livre) e, finalmente, sempre atendeu aos requisitos e exigências do Setor de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC), tornando-se, assim, um clube muito seguro para o tiro prático e defensivo.
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Inicialmente o Clube foi construído no ano de 1969, nomeado como C.R.A.S (Clube Recreativo de Atiradores em Silhuetas) e localizado na Estrada Mary Angels Vieira de Souza 235 – Filipinho – Embu Guaçu – SP. O fundador foi o Professor Investigador de Polícia Aposentado, Instrutor de Tiro José Pedro Marcondes de Godoy, um dos mais admirados e conhecido profissional da área, que formou vários atiradores e também profissionais da área de Segurança Pública.
A partir de 2004, mesmo tendo deixado de se chamar CRAS e passado a CTEG (Clube de Tiro Embu Guaçu), foi dado continuidade nos trabalhos na prática de tiro. Vários atiradores procuravam o Clube para renovação de documentação junto ao Exército e Polícia Federal, novas afiliações etc; os quais sempre podiam contar com a grande experiência do professor Godoy para instruí-los, tanto na elaboração de documentos e até mesmo com simples conselhos.
O Clube CTEG continuou sendo referência dentre os clubes, pois possuía (como ainda possui) uma das principais vantagens de ter 10 amplos Boxes para a prática de tiro com um espaço bem amplo para comportar ao mesmo tempo o atirador e o instrutor, podendo ministrar suas aulas com muita segurança e praticidade.
Frise-se, que Segurança sempre foi o principal item que deve ser respeitado em todos os Clubes de Tiro, mas no CTEG a preocupação com a integridade física dos atiradores e visitantes é seu ponto culminante, já que respeitar a capacidade de cada praticante, nunca excedendo o limite de cada um, é seu objetivo primeiro.
Em 28 de abril de 2012 houve uma perda irreparável para o Clube, com o falecimento de seu fundador José Pedro Marcondes de Godoy (Godoy), que contava com 78 anos. Ele deixou como herança sua experiência. Para muitos, sempre será lembrado, mas, para outros, imortalizado, já que suas técnicas de tiro foram patenteadas, tornando seus trabalhos um exemplo, que ficará marcado na história da Prática de Tiro.
Em maio de 2012 a presidência do Clube foi assumida por seu sobrinho, Gilberto Harrisberger de Godoy, que com muito esforço continuou seu trabalho, mas, por opção renunciou ao seu cargo em junho de 2013, passando a assumir como presidente Dilza Moraes Pedroso, moradora do município e Atiradora inscrita ao Exército Brasileiro
Logo que assumiu a presidência, Dilza M. Pedroso, juntamente com a diretoria, composta por Luiza dos Santos Paulino Martins, Antonio Guerreiro Alves e Gilberto de Freitas Martins Junior, resolveu continuar os trabalhos com muita dedicação e com a preocupação de atender todos os associados, sempre mantendo os princípios legais e morais, pois é conhecida de sua responsabilidade de estar à frente da presidência de um clube que conta com décadas de existência e tradição.
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Hoje, o Clube trabalha com uma grande equipe de profissionais que mantém as tradições aplicadas por José de Godoy, no entanto promete inovar em todos os aspectos e quesitos referentes a novos cursos de aprimoramentos profissionais dentro da área de Segurança Pública, Privada e Particular, abrindo espaço para as empresas de formação de cursos táticos/operacionais e trabalho em conjunto com as Federações e Confederações de Tiro.
Essa equipe de Instrutores de Tiro Credenciados à Policia Federal e inscritos ao Exercito Brasileiro possuem capacidade para lesionar Cursos de Tiro particulares, para aplicar Laudos Técnicos de Capacitação de Tiro para aquisição do Certificado de Registro (CR), para fazer Renovação e Aquisição de Armas e, enfim, para preparar toda a documentação junto ao Exército e Polícia Federal.
A presidente Dilza Pedroso acredita que novas parcerias podem ser estabelecidas com empresas de formação profissional e consultoria, como por exemplo com a CS3, a ATTACK e a mais nova chamada AR3, especializada em cursos de armas menos letais.
Em síntese, o Clube de Tiro Embu Guaçu tem como compromisso perante seus associados e cidadãos oferecer num futuro próximo uma variedade de cursos para atiradores veteranos e para aqueles que pretendem ingressar nesse mundo maravilhoso da prática de tiro, sem esquecer, todavia, o lema de que a maior arma é a conscientização e o propósito é a paz.
